Nas duas primeiras semanas de novembro, com apenas seis dias úteis, a balança comercial brasileira registrou um superávit de apenas US$ 14 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,230 bilhões e importações de US$ 4,216 bilhões, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, nesta segunda-feira (11). A corrente de comércio no período totalizou US$ 8,446 bilhões.
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de novembro de 2019 (US$ 705,0 milhões) com a de novembro de 2018 (US$ 1,047 bilhão), houve queda de 32,6%, em razão da redução nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-41,0%, de US$ 421,4 milhões para US$ 248,7 milhões), por conta de laminados planos de ferro/aço, partes de motores e turbinas para aviação, tratores, autopeças, polímeros plásticos, motores para veículos automóveis e suas partes; semimanufaturados (-28,3%, de US$ 128,4 milhões para US$ 92,1 milhões), por causa, principalmente, de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles, açúcar de cana em bruto e ferro-ligas, e básicos (-26,7%, de US$ 496,7 milhões para US$ 364,2 milhões), por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, café em grão, fumo em folhas.
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Em relação a outubro, houve diminuição de 11,1%, em virtude da redução nas vendas de produtos básicos (-16,4%, de US$ 435,8 milhões para US$ 364,2 milhões), semimanufaturados (-11,0%, de US$ 103,5 milhões para US$ 92,1 milhões) e manufaturados (-1,8%, de US$ 253,4 milhões para US$ 248,7 milhões).
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de novembro/2019, de US$ 702,7 milhões, ficou 16,7% abaixo da média de novembro/2018 (US$ 843,1 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (-23,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,2%), combustíveis e lubrificantes (-13,9%), adubos e fertilizantes (-12,8%), equipamentos eletroeletrônicos (-5,4%).
Ante outubro, registrou-se diminuição de 5,1%, pelas reduções nas compras de cobre e suas obras (-23,1%), veículos automóveis e partes (-15,1%), equipamentos mecânicos (-12,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (-12,4%) e equipamentos eletroeletrônicos (-9,9%).
Fonte: Valor