Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), o consumo aparente (doméstico mais aço contido em bens exportados) deve ser de 26,8 milhões de toneladas este ano, 44% maior que no ano passado.
O montante é 11% superior na comparação com o ano de 2008.
A produção nacional está estimada em 33,1 milhões de toneladas, um crescimento de 25% em relação ao ano passado. E as exportações de produtos siderúrgicos devem totalizar 8,7 milhões de toneladas, representando um aumento de 1% no volume quando comparado com 2009.
O atendimento da demanda neste ano deve-se às importações em 2010, que estão estimadas em 5,9 milhões de toneladas, número 154% maior que no ano passado.
"No pós-crise, a América Latina passou a atrair volumes crescentes de exportações e isso foi percebido claramente no Brasil. O recorde de consumo infelizmente não significou recorde de produção de aço no País, mesmo com sobra de capacidade", afirmou o presidente do Conselho Diretor do IABr, André Gerdau Johannpeter.
O comunicado enviado pelo instituto ressalta que o câmbio valorizado, os elevados excedentes de oferta no mercado internacional e a existência de incentivos estaduais à importação têm prejudicado o desenvolvimento da indústria e a geração de empregos no país.
Entre janeiro e outubro deste ano 30,3% dos produtos siderúrgicos importados vieram da China, nossa maior fonte, seguida pelos outros países da Ásia que representam 19,2%. A Europa responde por 18% das nossas importações e a Rússia por 10,3%.
Fonte: Brasil Econômico
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