A Braskem informou que o contrato de fornecimento de nafta com a Petrobras, vencido em fevereiro e prorrogado até o fim de agosto, recebeu novo aditivo. Isso garante sua vigência até o encerramento de fevereiro. As companhias ainda não chegaram a um acordo sobre as novas condições de preço da matéria-prima.
A nova prorrogação garante a manutenção das condições atuais do contrato que vigorou nos últimos cinco anos, entre as quais o volume fornecido, embora o preço estabelecido no acordo que deve ser desenhado até o começo do ano que vem vá ser ajustado retroativamente a 1º de setembro. Na primeira prorrogação, não houve esse ajuste retroativo.
PUBLICIDADE
"Esse aditivo evitou a paralisação iminente da produção de centrais petroquímicas, o que traria graves consequências ao setor químico e petroquímico brasileiro", informou a Braskem. A companhia disse que segue empenhada "na identificação de uma solução estrutural que permita a assinatura de contrato de longo prazo com a Petrobras que assegure a competitividade da indústria química e petroquímica brasileira".
Maior fabricante de resinas termoplásticas das Américas, a Braskem admitiu que poderia parar a produção em pelo menos uma central petroquímica caso o preço da nafta fornecida pela Petrobras fosse reajustado em 5% a 7% a partir deste mês. A petroquímica, que tem a Petrobras em seu bloco de controle, com 36% do capital total, consome 10 milhões de toneladas de nafta por ano, sendo 7 milhões de toneladas fornecidas pela estatal.
Fonte: Valor Econômico\Stella Fontes | De São Paulo