A Petroquímica Braskem do Grupo Odebrecht fazia a mineração em Maceió/AL, e por conta das atividades praticadas pela empresa os solos estão comprometidos desde 2018, porque apareceram rachaduras em residências e ruas nos bairros de Mutange, Pinheiros e Bebedouro conforme relatório do Serviço Geológico Nacional, e as atividades da empresa estão totalmente paralisadas desde o dia 9 de maio.
Em reunião executiva, o presidente Fernando Musa, disse que a Braskem está fazendo importação de matéria-prima para atender aos fornecedores, e, que, se em seis meses as atividades não voltarem à normalidade, a empresa deve ir embora de Alagoas, com a possível transferência apontada como única saída viável, e pode mudar-se para a fronteira do Espírito Santo com o estado da Bahia visando a logística do Porto do Açu.
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Segundo o presidente da empresa “a decisão de ir embora de Alagoas não é chantagem com o estado. Mas, uma questão de sobrevivência empresarial“. As ações da empresa paralisadas são: mineração de sal-gema da jazida de Maceió, também considerada uma das maiores na América Latina; a produção de dicloroetano (base para produção de PVC) e soda-cáustica; e a indústria de PVC que fornece matéria-prima para indústrias de segunda e terceira geração da cadeia de plásticos no País.
A possível saída da petroquímica de Alagoas pode levar prejuízo de até 30% do produto interno bruto do estado, e as autoridades locais estão buscando soluções imediatas, não acreditando que a empresa saia do estado, já que está há 44 anos. Na bolsa as ações da Braskem oscilam até solução do problema e mudança ou não de local se concretizem.
Já procuradora da república federal, Niedja Kaspary, afirma que houve negligência do Instituto de Meio Ambiente (IMA) de Alagoas em relação à fiscalização da Braskem. Para o governador, Renan Filho, a atuação do órgão ambiental foi normal.
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Fonte: Panorama Offshore