Com avanços expressivos nas áreas de grãos e de alimentos e ingredientes, a americana Bunge caminha para encerrar 2013 com melhores resultados que no ano passado no Brasil, onde é a maior exportadora do agronegócio e uma das líderes do setor. A companhia mantém boas perspectivas para 2014, mesmo que o cenário geral seja menos promissor e os desafios no segmento de açúcar e bioenergia - problemático nos últimos anos - devam ser ainda maiores.
"Foi um ano muito bom para as divisões 'agribusiness e food ingredients'. Mas, racionalmente falando, para açúcar e bioenergia foi decepcionante", afirmou Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil. "Ainda é a nossa grande dor de cabeça". O CEO global da Bunge, Soren Schroder, já deixou claro que ativos ligados a esse negócio poderão ser vendidos para ajustar as operações e tentar melhorar a performance. "Só vamos colocar no negócio o caixa gerado pelo próprio negócio. Aplicações líquidas de caixa terão que aguardar enquanto não houver retorno", explicou Parente.
As boas perspectivas para o próximo ano estão concentradas principalmente no mercado de soja e na divisão de alimentos e ingredientes.
Fonte: Valor Econômico/Fernando Lopes | De São Paulo
PUBLICIDADE