O volume já exportado de aço e alumínio pelo Brasil aos Estados Unidos desde janeiro deve ser contabilizado nas cotas de importação estabelecidas pelos americanos para este ano. Esse é o entendimento, até o momento, dos técnicos do governo, mas isso só ficará mais claro a partir da oficialização das regras pelos EUA, o que ainda não aconteceu.
Diante dessa interpretação, os técnicos do governo ressaltaram que ainda não está claro se haverá um sistema misto, que considere o pagamento de sobretaxa após superada a cota permitida de exportação.
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O setor do aço já manifestou que prefere a restrição de quantidade exportada por meio de cotas, que são anuais, em vez do pagamento de sobretaxa de 25%. Já os representantes do setor de alumínio indicaram que a alternativa menos prejudicial seria suportar as sobretaxas de 10% propostas pelos Estados Unidos.
Enquanto não há oficialização das regras pelos americanos, o governo brasileiro explica que está mantida, temporariamente, a isenção da sobretaxa sobre o aço e o alumínio.
Fonte: Valor