Rio de Janeiro - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, na região sul fluminense, terá que cumprir 46 ações ambientais, em um prazo de dois anos, determinadas em um novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) elaborado pela Secretaria Estadual do Ambiente. Em 2010, a CSN assinara um (TAC) com a secretaria, por meio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), se comprometendo a cumprir 114 medidas para causar menos impacto ao meio ambiente, inclusive ao Rio Paraíba do Sul, em um prazo de três anos, mas conseguiu colocar em prática 75% do estabelecido.
De acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, as ações previstas no TAC são formas de punir a empresa com ações em prol do meio ambiente, e não com multas aleatórias. "A CSN é a maior poluidora do Rio Paraíba do Sul e tem mais de 60 anos. Estava poluindo, nós multando e nada mudando. O TAC representa mudanças tecnológicas que controlam a emissão, tiram a contaminação que ficou no Rio Paraíba, ou seja, não é para pagar um fundo de multa. É mudar a tecnologia para parar de poluir, tanto o pulmão das pessoas como as águas do Rio Paraíba", disse.
O novo TAC impõe que a CSN cumpra os 25% restantes, que correspondem a 23 ações e mais 23 medidas, que ao longo dos três anos anteriores foram sendo identificadas como necessárias. O gasto determinado pela secretaria é R$ 165 milhões mais o custo, que será calculado pela empresa, da descontaminação de seis áreas próximas à siderúrgica. No primeiro TAC, o gasto determinado pela secretaria foi R$ 250 milhões.
A CSN informou, em nota, que todos os 114 itens do TAC assinado em 2010, foram concluídos ou estão em andamento. Além disso, a siderúrgica se comprometeu com as autoridades ambientais do Rio a investir R$ 165,3 milhões em obras e melhorias na Usina Presidente Vargas nos próximos 24 meses, como previsto no novo TAC.
Fonte:
Agência Brasil
===============================
Executivo da Shell diz que investir em Libra é uma importante oportunidade
21/10/2013 - 22h39
Rio de Janeiro – Um consórcio de cinco empresas, formado pela Shell, Petrobras, Total, CNPC e Cnooc, ganhou ontem (21) um contrato de 35 anos para desenvolver o reservatório de Libra, na camada do pré-sal da Bacia de Santos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) estima que os recursos recuperáveis de Libra possam variar entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo.
"A descoberta de petróleo em Libra, no Brasil, é uma das maiores acumulações de petróleo em águas profundas do mundo e estamos ansiosos para aplicar a nossa experiência global e tecnologia no apoio ao desenvolvimento exitoso dessa importante oportunidade", disse o diretor executivo do grupo Royal Dutch Shell, Peter Voser.
A Shell detém 20% do consórcio vencedor. A Petrobras, como operadora, tem 40%. A Total, com 20%, além de CNPC e Cnooc, cada uma com 10%, completam o grupo, que trabalhará em conjunto e de forma integrada para apoiar a Petrobras, operadora de maior experência no pré-sal brasileiro, incorporando as habilidades em águas profundas, o pessoal e a tecnologia de cada uma das empresas para o sucesso do empreendimento.
O contrato de partilha de produção deve ser assinado em novembro de 2013. Como parte da proposta vencedora, a petrolífera Shell pagará R$ 3 bilhões - equivalentes a 20% do total do bônus de assinatura de R$ 15 bilhões - e cumprirá o programa mínimo de trabalho para "declarar comercialidade" até o fim de 2017.
O reservatório de Libra está localizado em águas ultraprofundas na Bacia de Santos, a cerca de 170 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. O bloco cobre aproximadamente 1.550 quilômetros quadrados a uma profundidade média de 2 mil metros de lâmina d’água. Estima-se que a acumulação de óleo esteja a cerca de 3.500 metros abaixo do fundo do mar. A ANP avalia que o pico de produção possa chegar a 1,4 milhão de barris por dia. Estudos adicionais serão necessários para confirmar a estimativa, o conceito de desenvolvimento e uma data para o primeiro óleo.
Fonte:Agência Brasil/Douglas Corrêa
PUBLICIDADE