RIO - A disputa entre o empresário Eike Batista e os sócios minoritários da petroleira OGPar, ex-OGX, virou caso de polícia. Conforme informou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO desta quarta-feira, Eike, por meio de dois de seus advogados, fez um registro de ocorrência na 4ª DP (Centro), no último dia 10 de março, acusando o escritório Jorge Lobo, que representa os minoritários da empresa, dos crimes de “calúnia, difamação e injúria”. As acusações são negados pelos advogados.
A entrada com o registro de ocorrência foi motivada por trechos de uma ação judicial ajuizada em dezembro do ano passado, que tem como alvo Eike, Eliezer Batista (pai do empresário) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que atua como “xerife” do mercado financeiro.
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Os autores da ação — um grupo formado por três acionistas e o advogado Márcio Lobo — acusam Eike de informação privilegiada, alegando que ele tinha conhecimento dos sinais de crise na empresa enquanto se desfazia de papéis da petroleira.
Fonte:G1