Com a grande descoberta de gás anunciada no ano passado na bacia do Parnaíba, no Maranhão, o grupo EBX avalia entrar em parcerias em outros segmentos que precisem de grande utilização do insumo, informou ontem o empresário Eike Batista. Nesse contexto, uma possibilidade é a área de fertilizantes, para a produção de amônia. "Primeiro, a Vale pode precisar de gás para industrializar alguns minérios, gerando energia. Mas pode ser usado também para fazer fertilizantes, amônia", afirmou.
Batista disse que poderia entrar em uma parceria com o fornecimento de gás como matéria-prima, com a possibilidade de venda do insumo a US$ 5, o que poderia criar "uma indústria gigante". "Aí você arruma um sócio que tenha o know-how e eu entro com gás". Ele acredita que a região "felizmente" é propícia para a agricultura, com possibilidades de instalação de uma planta de nitrogenados.Ao falar sobre a participação em outros segmentos, o empresário descartou comprar a fatia da Camargo Correa e da Votorantim na Usiminas. "Não é um setor que interesse. Além disso, o Brasil está muito bem servido nessa área".
PUBLICIDADE
Fonte: Valor Econômico/Por Juliana Ennes | Do Rio