RIO - O empresário Eike Batista afirmou que a venda por US$ 2 bilhões de 5,63% das ações preferenciais (PN, sem direito a voto) de sua holding EBX para o fundo Mubadala Development Company, com sede em Abu-Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, não significa o fim dos planos de abertura de capital da EBX.
“Há várias maneiras de captar capital para continuar crescendo e alavancar os negócios. Uma das mais diferenciadas é de conseguir sócios passivos, fundos soberanos que confiam em você, entram em sua empresa como sócio passivo”, disse. “É o melhor potencial investidor que você quer ter”, concluiu.
O empresário não especificou planos ou prazos para abertura de capital da EBX. Batista afirmou que a operação divulgada no final de semana atraiu atenção de outros fundos. “Como a Mubadala tem reputação extraordinária, outros fundos estão batendo na porta”, afirmou.
Para o empresário, novas negociações dependerão dos planos de investimento da EBX. “Quanto a gente consegue digerir? Não adianta só levantar capital. Se não precisa, não vou levantar. Não vou me diluir”, disse, ressaltando sua intenção de não perder o controle acionário da EBX.
Eike foi um dos homenageados hoje a noite no Prêmio Faz Diferença, promovido pelo jornal O Globo, em cerimônia no Copacabana Palace.
(Fonte: Valor Econômico/Guilherme Serodio | Rio
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