No fim do século passado, Eduardo Vieira sucedeu Arthur João Donato no comando da Federação das Indústrias do Rio (Firjan). Alegou que 16 anos de gestão era tempo em excesso, o que transformava a entidade em uma extensão de um grupo familiar. Dizia que, como grande empresário – era um dos herdeiros do grupo Ipiranga de petróleo – não visava se instalar na entidade e que ficaria apenas seis anos, para impor modernidade e voltar a atuar empresarialmente.
Dia 19, haverá eleições, ante novo panorama. Vieira vendeu sua participação na indústria e está na mesma sala há quase duas décadas. Após bom trabalho na área da construção naval – no Sinaval – Ariovaldo Rocha almeja presidir a entidade, com apoio de todos os sindicatos nacionais baseados no Rio e de dezenas de entidades votantes. Em voto secreto, os sindicatos optarão pela continuidade ou renovação.
PUBLICIDADE