Como previu a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o fluxo de comércio este ano será inferior ao do ano passado. As exportações, que em 2013 foram de US$ 242 bilhões, vão se limitar a US$ 240, e as importações deverão ser inferiores em US$ 2 bilhões, ficando em US$ 237 bilhões, este ano, de acordo com o governo. O fluxo de comércio gera empregos e atividade econômica e sua queda também não é motivo de alegria.
As contas externas continuam a pressionar negativamente. Em agosto último, brasileiros gastaram US$ 2,35 bilhões lá fora, e os estrangeiros não deixaram mais, aqui, do que US$ 499 milhões. Para um país extenso, cheio de beleza e regiões atraentes, essa perda é lamentável. E quando os governos resolvem atrair turistas, fazem propaganda mal dirigida ou criam escritórios da Embratur para abrigar amigos.
No geral, o país terá perda de US$ 80 bilhões no relacionamento com o exterior, e como apenas US$ 63 bilhões serão cobertos por investimentos de fora, há um buraco de US$ 17 bilhões que deverá ser preenchido com novos empréstimos.
O país está em clima de eleições, mas a economia não pára. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, continua no cargo e anuncia para breve estímulo de crédito para exportadores. Com qualquer resultado, o atual governo tem o poder de publicar o que desejar, no Diário Oficial, até 31 de dezembro
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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