O lucro líquido da Gerdau no segundo trimestre deste ano chegou em R$ 698 milhões, aumento de 830,7% em relação a igual intervalo do ano passado. Em relação aos três primeiros meses do ano o aumento foi de 55,7%, informou a companhia nesta. Na primeira metade do ano o lucro foi a R$ 1,147 bilhão, alta de 27,6%.
No conceito ajustado, a siderúrgica reportou lucro de R$ 746 milhões, aumento de 407,5% em relação ao registrado um ano antes e de 65,3% ante o primeiro trimestre de 2018.
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A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,637 bilhão, alta de 62,7% ante o observado um ano antes. Na comparação com o primeiro trimestre do ano houve aumento de 15,6%. No critério ajustado, o Ebitda foi a R$ R$ 1,756 bilhão, crescimento de 56,8% ante o visto no segundo trimestre de 2017. Em relação ao primeiro trimestre deste ano o aumento foi de 18,3%.
A Gerdau destaca, no documento que acompanha seu demonstrativo financeiro, que o aumento da geração de caixa deveu-se "à melhor performance em todas as Operações de Negócio, com destaque para as operações Brasil e América do Norte, alcançando o melhor resultado trimestral desde 2008".
A receita líquida da siderúrgica gaúcha chegou em R$ 12,035 bilhões, aumento de 31,3% na relação anual e crescimento de 15,8% na trimestral.
Venda de aço
A venda de aço bruto pela Gerdau no segundo trimestre do ano subiu 3,4%, para 3,707 milhões de toneladas. Ante o trimestre imediatamente anterior houve uma queda de 1%. Já a produção de aço bruto caiu 2,5% no intervalo entre abril e junho, para 4,09 milhões de toneladas. Em relação ao primeiro trimestre do ano houve diminuição de 4,2%.
A redução da produção de aço, segundo a Gerdau, deve-se aos efeitos da greve dos caminhoneiros, parcialmente compensada pela maior produção nas operações de aços especiais e América do Norte.
Já as vendas cresceram na relação anual por conta da maior demanda, em especial na operação da América do Norte.
Na operação Brasil, a Gerdau frisa que houve aumento da demanda no mercado interno, impulsionada principalmente pelo setor industrial.
Fonte: Estadão