A produção brasileira de grãos deve recuar 12,3% em 2016 em relação ao ano anterior, e alcançar 183,9 milhões de toneladas, o total da colheita deve ser 25,8 milhões de toneladas menor que no ano passado. A estimativa faz parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de novembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2017, o segundo prognóstico aponta crescimento de 14,2% na safra de grãos brasileira. Se a melhora no campo se concretizar, a colheita terá incremento de 26,2 milhões de toneladas e somar 210,1 milhões de toneladas. O IBGE prevê aumento em todas as regiões do país para o próximo ano, depois de os produtores terem enfrentado dificuldades climáticas em 2016. A LSPA estima altas no Norte (5,1%), Nordeste (53,9%), Sudeste (8,3%), Sul (5,4%), Centro-Oeste (20,1%).
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A área a ser colhida, de acordo com o segundo prognóstico, deve somar 58,6 milhões de hectares, uma previsão de alta de 2,6% na comparação com 2016.
O arroz, o milho e a soja, três principais produtos deste grupo, representam mais de 90% da safra de grãos brasileira e deverão crescer no próximo ano, junto com outras lavouras: algodão herbáceo (em caroço) (7,1%), arroz (em casca) (8,5%), feijão (em grão) 1ª safra (25,0%), milho (em grão) 1ªsafra (18,0%) e soja (em grão) (7,8%).
As previsões para o fechamento de 2016 da produção agrícola nacional não mudou entre outubro e novembro, ante 2015 a safra deve cair 12,3%, informou o IBGE. A área a ser colhida (57,2 milhões de hectares) é 0,8% menor que a do ano anterior.
Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,8% na área da soja e reduções de 1,5% na área do milho e de 10,1% na área de arroz. Quanto à produção em relação a 2015, as três avaliações foram negativas: -1,5% para a soja, -15,5% para o arroz e -25,5% para o milho.
Fonte: Valor