BRASÍLIA - O governo prevê que os investimentos federais subirão a R$ 159,6 bilhões em 2011, um aumento de 15.2% sobre os R$ 138,5 bilhões disponíveis para 2010 e três vezes superior ao volume de 2006 (R$ 49 bilhões).
Somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá R$ 43,5 bilhões em 2011, aumento de 36,8% sobre os R$ 31,8 bilhões que estão previstos para este ano, e de 69,1% sobre a primeira dotação em 2007, de R$ 16,16 bilhões.
A proposta orçamentária para 2011 lista ainda investimentos previstos pelas estatais federais da ordem de R$ 107,54 bilhões, ante R$ 94,9 bilhões em 2010.
O grupo Petrobras estipula investimentos no montante de R$ 91,28 bilhões ano que vem, sendo R$ 78,69 bilhões no país e R$ 12,58 bilhões por suas subsidiárias no exterior. Neste ano, a estatal deve investir R$ 69,3 bilhões.
A Eletrobras tem investimentos previstos de R$ 8,164 bilhões ano que vem, mais R$ 4,6 bilhões das demais empresas públicas federais não financeiras. O setor financeiro público tem investimentos projetados de R$ 3,45 bilhões, dos quais R$ 2,12 bilhões do Banco do Brasil em infraestrutura e logística.
As despesas sociais com o programa Bolsa Família foram mantidas em R$ 12,7 bilhões, mesmo montante de 2010, porque segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, caberá ao próximo governo definir se reajustará ou não os benefícios.
Ainda do lado dos gastos, as despesas com pessoal devem aumentar para R$ 184,4 bilhões em 2011, ante R$ 177,3 bilhões estipulados para este ano.
(Fonte: Valor Econômico/Azelma Rodrigues )
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