A Kepler Weber, especializada em armazenagem e movimentação de granéis, começou o ano com 238 obras de implantação de projetos, em 16 Estados brasileiros. Esse é o maior número de obras executadas simultaneamente já registrado pela empresa.
O levantamento considera o período em que a companhia adotou um novo posicionamento de mercado, em que passou a fazer a execução completa das obras e também a gerenciar todas as fases da implantação dos projetos de beneficiamento e armazenagem. Cada obra leva, em média, entre quatro e seis meses.
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"A partir desse novo posicionamento da empresa, 70% dos projetos comercializados pela companhia incluem a execução da obra, com o gerenciamento e testagem feitos também pela própria Kepler Weber”, explica em nota Diego Wenningkamp, gerente executivo de implantação de projetos da Kepler Weber.
O Estado com mais obras é o Rio Grande do Sul, onde 56 complexos de armazenagens estão em andamento. "A companhia tem trabalhado para demonstrar a importância da armazenagem de grãos como estratégia para o produtor, que passa a ter margem para negociar preços melhores, e também para a sociedade, pois a capacidade de estocar a produção influencia diretamente na segurança alimentar da população", destaca Piero Abbondi, CEO da empresa, também no texto.
Apesar de ter avançado 2% no último ano, com incremento de 5 milhões de toneladas, o Brasil ainda não atingiu 20% de capacidade para armazenar a safra de grãos nas fazendas. O déficit estimado em 2020 foi de 81 milhões de toneladas.
O país fica atrás da Argentina, que armazena 21% da produção na origem, e bem distante da União Europeia, com 50% de estocagem, e dos Estados Unidos, que conseguem armazenar 56% nas propriedades.
Fonte: Valor