O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira,4, que o governo trabalha com a perspectiva de maiores investimentos da Vale no país com a mudança na direção da empresa – a saída do atual presidente, Roger Agnelli, até maio foi confirmada quinta-feira (31). Segundo o ministro, a ideia é que a companhia “esteja sempre numa linha de colaboração com o próprio governo para o interesse nacional”.
Lobão lembrou que a produção de aço no Brasil “é conveniente e necessária" para a população e a sociedade. "Portanto, a Vale, que é uma empresa brasileira, da qual temos todo orgulho, é a segunda maior empresa brasileira, depois da Petrobras, precisa contribuir mais fortemente com o desenvolvimento interno do país”, afirmou.
Na opinião do ministro, o próprio Roger Agnelli se esforçava para isso, mas já está lá já há quase dez anos. "Ele tem um contrato com os acionistas até maio deste ano. A saída dele não deve ser considerado um episódio anormal, porque não é anormal. É um profissional da maior categoria, cumpriu bem o seu papel.”
O ministro disse ainda que não há uma decisão tomada quanto à possibilidade de a Vale a substituir o consórcio Bertin na construção da Usina Belo Monte, no Rio Madeira, em Rondônia, “mas poderá ser”. Segundo ele, existem muitas empresas em condições de assumir a obra, onde houve sérios problemas de violência. Lobão citou entre as empresas capazes de construir Belo Monte as de Eike Batista e a Votorantim.
Fonte: O POVO Online/Agência Brasil
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