DO RIO - A Marinha desconsidera risco de a mancha de óleo do vazamento do navio Cidade de São Paulo chegar à costa, no mar da região de Ilha Grande, no Rio.
O vento mudou de direção e levou o óleo para longe, explicou o comandante da Capitania dos Portos, Walter Bombarda. Segundo a Marinha, vazaram 4.400 litros de combustível.
Foi autorizada até a desmobilização da equipe que atuava na região para conter a mancha.
Seis barcos contratados para agir contra o vazamento já deixaram o local, apenas um encontra-se de sobreaviso.
Outras três embarcações da Petrobras que prestavam auxílio também foram desmobilizadas.
Equipes da Capitania dos Portos e da PF (Polícia Federal) inspecionaram ontem o navio e recolheram amostras do óleo no tanque para comparação com o material encontrado na praia do Bonfim, em Angra dos Reis, no fim de semana.
O secretário do Meio Ambiente do Rio, Carlos Minc, chegou a anunciar que se tratava do óleo que vazara do navio Cidade de São Paulo, mas a Marinha descartou essa possibilidade.
"Não houve tempo suficiente para que o óleo vazado do navio adquirisse as características daquele material encontrado na praia", afirmou Bordada.
O navio pode seguir ainda hoje para o estaleiro Brasfels, em Angra, onde será modificado para que possa operar, a partir do final de 2012, no poço de Guará, no pré-sal da bacia de Santos.
Fonte: Valor Econômico/CJ)
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