A Vale informou ontem que concluiu a compra da participação de 20,27% que a multinacional americana Mosaic, controlada pela gigante Cargill, possuía do capital votante da Fosfértil, que já foi rebatizada como Vale Fertilizantes. Anunciado em fevereiro deste ano como parte de um pacote de aquisições de participações que deu à Vale o controle da Fosfertil e o posto de maior fabricante de matérias-primas para fertilizantes do Brasil, o negócio foi fechado por meio da subsidiária Naque S.A. e saiu por US$ 1,03 bilhão.
No mesmo processo que lhe rendeu a liderança da produção nacional - entre 65% e 70% da demanda é atendida por meio de nutrientes importados -, a Vale abocanhou os ativos minerais da divisão de fertilizantes da americana Bunge no Brasil, que tinha participação majoritária na Fosfertil, e as fatias que a norueguesa Yara e as brasileiras Heringer e Fertipar também tinham na fabricante de matérias-primas.
Agora, reiterou a mineradora, a Vale passou a controlar 78,9% do capital da Vale Fertilizantes, "o que compreende 99,81% das ações ordinárias e 68,24% das ações preferenciais dessa empresa".
Em comunicado, a mineradora informou, ainda, "que submeteu à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registro de oferta pública obrigatória (OPA) para aquisição de 0,19% das ações ordinárias detidas pelos acionistas minoritários da Vale Fertilizantes". Além dos investimentos em fertilizantes no Brasil, a Vale também tem projetos com fosfato e potássio em Argentina, Peru, Canadá e Moçambique
Fonte: Valor Econômico/Fernando Lopes | De São Paulo
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