Pressa é para obra começar antes de Lula deixar cargo. Sobre siderúrgica, Posco confirmou participação
Depois de três meses de atraso na liberação final do terreno para a refinaria Premium II, o governo admite que a obra poderá começar sem a finalização dos trabalhos. A ordem de serviço para o início das obras deve ser dada até o fim do ano.
O governador Cid Gomes (PSB) disse ontem que se reunirá com dirigentes da Petrobras para negociar o início da obra quando o terreno estiver 95% liberado.
“Até o fim do mês, quando chegarmos a esse percentual, vou entrar em contato com a Petrobras e dizer: ‘Aceita logo isso, porque eu não vou conseguir dar 100%’ (do terreno liberado)”, destacou.
Segundo a assessoria de imprensa do Governo, no começo deste mês, 92,02% dos 1.942 hectares estavam disponíveis para a Petrobras. No entanto, já há indícios de que o percentual de 95% já tenha sido atingido. Se o percentual de liberação já tiver sido atingido, a negociação com a Petrobras será agilizada.
Cid explicou que o presidente Lula quer dar a ordem de serviço para o início das obras ainda este ano e, por isso, o compromisso de que o último entrave seja solucionado. “O Lula está querendo dar ordem de serviço ainda este ano e eu vou, obviamente, trabalhar para viabilizar isto”, completou, lembrando que em algumas áreas os donos não foram encontrados para negociar.
O governador falou ainda sobre a viagem à Coreia do Sul e de seus contatos com as empresas as empresas Dongkuk e a Posco, investidoras da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Segundo ele, a Posco confirmou a participação no empreendimento e hoje haverá uma reunião com um dos diretores da empresa. Em fevereiro, será assinado um ato de formalização da participação da empresa. O governador lembrou que o local da siderúrgica já está em fase de supressão vegetal. Em abril devem ser iniciadas as obras de terraplanagem. (colaborou Bruno de Castro)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A refinaria é sonho cearense desde os anos 50. A mais recente promessa esbarra ainda em problemas com terreno. Maior obstáculo foi impasse com índios Anacés e Ministério Público Federal. Com índios já há acordo.
Fonte: O Povo (CE)/Teresa Fernandes
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