O gerente-executivo de reservatórios da Petrobras, Tiago Homem, defendeu que as altas taxas de reinjeção de gás natural, nos campos do pré-sal, se justificam por decisão técnica e econômica.
Segundo ele, a injeção alternada de água e gás pode aumentar entre 25% e 30% o volume recuperável de petróleo em alguns campos do pré-sal, quando comparado ao cenário de injeção somente de água nesses reservatórios.
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Homem conta que, tecnicamente, a reinjeção de gás é importante não só para maximizar a produção de petróleo, dada a alta pressão dos reservatórios do pré-sal, mas também devido à necessidade de controle de emissões de CO2, por exemplo.
“Toda a discussão da gestão do gás passa por isso, por uma avaliação técnica e econômica sobre o melhor aproveitamento”, afirmou, durante participação na Rio Pipeline.
De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), em setembro foram reinjetados, no Brasil, 67 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia), volume equivalente a quase 75% de toda a demanda nacional por gás.
Fonte: Valor