BRASÍLIA - A presidente da Petrobras, Graça Foster, defendeu que a companhia tem que “apertar o cinto” e buscar ter processos aprimorados como forma de reduzir os ruídos sobre problemas de gestão. “Uma forma de minimizar essas notícias tão deletérias, é trabalhar no aprimoramento da governança de nossa companhia”, disse ontem, terça-feira, durante audiência pública no Senado.
Para Graça Foster, as apurações internas não têm o propósito de promover uma "faxina" na companhia, com caráter pontual para levar a demissões de dirigentes. “Temos que entender que uma comissão de apuração é rotina em empresas como a Petrobras”, disse a executiva.
A executiva da Petrobras disse que o balanço interno sobre aquisição de Pasadena, refinaria instalada no Texas (EUA) que é alvo de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e Polícia Federal, deve durar ainda mais 30 dias.
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Questionada por senadores sobre os resultados positivos de Pasadena, a presidente da Petrobras informou que a planta alcançou o lucro líquido US$ 58 milhões em janeiro e fevereiro deste ano. “Em períodos anteriores, tivemos re sultados negativos”, disse.
Segundo Graça Foster, Pasadena tem capacidade instalada de 100 mil barris por dia, considerado “um projeto de produtividade baixa”.
Fonte: Valor Econômico/André Borges e Rafael Bitencourt | Valor