A petroleira francesa Total renunciou ao direito de operar as cinco concessões de exploração que detém na Bacia do Foz do Amazonas, onde a companhia tem enfrentado dificuldades com o licenciamento ambiental. O operador é a figura que lidera os consórcios de exploração e produção das áreas de óleo e gás.
A empresa informou hoje que comunicou aos sócios do projeto (Petrobras e BP) a intenção de transferir a operação dos ativos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) abriu prazo de seis meses para que o novo operador seja nomeado. Até lá, a Total segue respondendo pela operação dos cinco blocos (FZA-M-57, FZA-M-86, FZAM-88, FZA-M-125 e FZA-M-127).
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A Total possui 40% dos ativos, enquanto a BP e Petrobras possuem 30% de participação cada uma.
Os blocos foram adquiridos na 11ª Rodada de concessões da ANP, em 2013. Na ocasião, a Total pagou cerca de R$ 250 milhões pela aquisição dos cinco blocos, mas teve o seu pedido de licença para perfuração nas áreas negado pelo Ibama. As perfurações na Bacia Foz do Amazonas vêm enfrentando resistência de ambientalistas. Recentemente, a petroleira reiniciou o processo de licenciamento das áreas.
Fonte: Valor