Os preços internacionais do petróleo terminaram a sessão de ontem em alta, com expectativas da recuperação da demanda internacional pela commodity.
Em Londres, o Brent para julho subiu US$ 1,00, a US$ 76,20. O vencimento de agosto ficou em US$ 77,10, com elevação de US$ 1,44. Em Nova York, o WTI para julho terminou negociado a US$ 76,94, com incremento de US$ 1,82. O contrato de agosto se encontrou em US$ 77,91, aumento de US$ 1,63.
A menor aversão ao risco entre os investidores estimulou as negociações. Colaborou para o clima positivo o índice do Federal Reserve de Nova York que mede a atividade manufatureira da região, que avançou em junho.
Segundo Antoine Halff, da Newedge Group, "temos um mercado mais otimista a curto prazo. A dúvida é se esses lucros se manterão, porque os fundamentos não mudaram".
Os agentes receberam também os resultados dos preços dos produtos importados nos EUA, que caíram 0,6% em maio, mudando a direção verificada um mês antes.
No início do pregão, por outro lado, os preços do petróleo recuaram ainda sob os efeitos do rebaixamento da classificação da dívida da Grécia, divulgada ontem, pela agência de classificação de crédito Moody´s.
O presidente Barack Obama anunciou ontem a escolha de um novo dirigente para a agência federal que supervisiona o setor de petróleo e gás - Minerals Management Services (MMS). Michel Bromwich, advogado e ex-procurador da Justiça dos Estados Unidos, sob o período de governo de Clinton, foi escolhido para assumir os trabalhos de reorganização de agência.
(Fonte: Valor Econômico/ Vanessa Dezem, de São Paulo/Com agências internacionais)
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