O câmbio deu novo ânimo a uma leva de empresas do setor têxtil. Pesquisa feita em julho pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) mostra que 85% das empresas consultadas querem retomar ou iniciar exportações. No fim de 2014 esse porcentual era de 50%. Segundo José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, o câmbio é importante, mas, sem inovação, exportar é difícil. "E inovar leva pelo menos dois anos, por isso quem está conseguindo exportar são empresas que já estão preparadas."
A fabricante de pastilhas de freios Federal Mogul aumentou em 31% o volume de exportações no primeiro semestre e conquistou clientes em três novos mercados - Chile, Paraguai e Uruguai. "Na América do Sul pois os preços voltaram a ser atrativos", diz o diretor-geral José Roberto Alves.
"Neste momento só nos resta atacar a exportação, pois não há o que fazer para aumentar os volumes internos", diz Odair Renosto, presidente da indústria de máquinas Caterpillar. A dificuldade, diz ele, "é que competimos com países que também estão desvalorizando suas moedas, mas não têm inflação tão alta e custos maiores”.
Fonte: Tribuna do Norte(RN)
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