O presidente da Scania na América do Sul, Christpopher Podgorski, disse nesta quinta-feira (19), em entrevista ao Valor, que teme pelo o colapso nas entregas de itens de primeira necessidades se não houver uma coordenação nacional para definir o que pode ou não parar no país.
O executivo considera essencial, antes de mais nada, que o serviço de entrega de peças e de manutenção dos caminhões nas concessionárias não seja interrompido.
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“É importante que a sociedade encontre uma solução para definir o que são atividades essenciais; caso contrário, o transporte de itens como medicamentos, insumos hospitalares e os próprios alimentos para as pessoas que estão em casa vai parar”, destaca.
Podgorski disse que nos próximos dias, em que as fábricas de veículos estarão paradas, em férias coletivas, na maioria, é um “período ideal para refletir” sobre essa questão. A Scania tem participado, diz, de reuniões com entidades de classe da indústria e do transporte para sugerir opções.
“Vejo que municípios e Estados tomaram algumas decisões precipitadas nesse sentido”, afirma. “Assim como hospitais e supermercados também postos de gasolina e os que operam logística são essenciais”, completa. Segundo ele, principalmente as peças de reposição não podem faltar para que o transporte de cargas não seja interrompido.
Fonte: Valor