Responsável por 94% da produção nacional de aço, a Região Sudeste enfrenta o desafio de atingir novos patamares tecnológicos e de escala em seu parque siderúrgico. "Precisamos obter ganhos de produção e verticalização da cadeia produtiva", afirmou o presidente da Usiminas, Wilson Brumer. A intenção é ampliar a capacidade da indústria de produzir aços elaborados. Para tanto, o setor prevê investimentos de US$ 40 bilhões até 2016. "Estamos nos preparando para o aumento do consumo per capita de aço, que em 2010 deverá ser de 21,6% em relação ao ano passado."
Nas projeções da Usiminas, a produção nacional de aço deverá crescer 24,2% e as exportações serão elevadas em 16% na comparação com 2009. "Quando o Produto Interno Bruto cresce, a produção de aço vai junto", disse Brumer, ao saudar a elevação de 9% no PIB do primeiro trimestre. "Não vai faltar aço para o Brasil crescer", garantiu. Ele admitiu, porém, que os preços também podem aumentar, em razão da elevação nos valores cobrados pelo minério de ferro.
"Pode ser que logo tenhamos uma negociação de preços mensal, em lugar da trimestral que acontece hoje e da anual que ocorria no passado", admitiu. Para o mês de julho, a Vale já anunciou um aumento de 35% no preço da tonelada da matéria-prima da indústria siderúrgica. "Não queremos nos antecipar, mas ao se confirmar o reajuste não poderemos ficar de olhos fechados", disse Brumer.
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Fonte:O Estado de S.Paulo
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