Um mês depois de o governo Donald Trump ter anunciado que tornaria ainda mais rigoroso o cumprimento das sanções ao Irã, os compradores diretos de petróleo do país do Oriente Médio praticamente desapareceram, dizem operadores e executivos do setor que trabalham no Irã.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou no fim de abril a suspensão das isenções que haviam sido concedidas a oito países que tinham autorização para comprar petróleo do Irã.
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Desde então, China, Turquia, Índia, Coreia do Sul e Japão, cinco dos oito países contemplados, suspenderam totalmente as compras diretas de petróleo e derivados do Irã, dizem as fontes. Os três outros - Taiwan, Grécia e Itália - não chegaram a utilizar as isenções concedidas pelos EUA, devido a questões bancárias e de seguro.
Os países isentos das sanções compraram 1,6 milhão de barris por dia de petróleo iraniano em março, conjuntamente, diz Rahim Zare, integrante da comissão econômica do Parlamento iraniano, em entrevista ao 'Wall Street Journal'.
“Estão realmente cumprindo as sanções”, diz um executivo do setor, em relato confirmado pela falta de movimentação de petroleiros entre o terminal iraniano de Kharg Island e portos asiáticos, de acordo com o site FleetMon, de monitoração de transporte.
Fonte: Valor