O número de trabalhadores de plataformas marítimas que estão infectados pela Covid-19 chegou a 329 casos confirmados no último dia 30 de abril, contra 287 casos no dia anterior.
Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), até as 23h59 do dia 30 de abril já foram comunicados 675 casos confirmados, ao todo, de trabalhadores com Covid-19 nas empresas que executam atividades de exploração e produção de petróleo e gás no país. No dia anterior o número total de casos confirmados era de 655.
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Por sua vez o número total de trabalhadores suspeitos de estarem com a doença no último dia 30 foi de 1.657 empregados, contra 1.539 no dia anterior.
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A ANP garantiu que até o momento não tem registro de mortes de trabalhadores causadas pelo Covid-19.
Pelos protocolos de de segurança, determina-se a retirada das plataformas dos trabalhadores suspeitos de estarem contaminados pelo coronavírus, assim como todos aqueles que tiveram contato próximo com eles.
E caso não seja possível manter uma equipe mínima na unidade para manter sua operação, ela será paralisada, como já ocorreu há algumas semanas em duas plataformas afretadas pela Petrobras.
A estatal informou recentemente que passou a realizar testes nos trabalhadores antes do embarque para as plataformas em vários aeroportos de onde partem os helicópteros que transportam os empregados.
A Federação Única dos Trabalhadores (FUP) e os 13 sindicatos filiados a ela continuam criticando as medidas de prevenção e segurança que vêm sendo adotadas pela Petrobras, alegando que não são suficientes.
A FUP alerta que, quando um trabalhador chega em terra e é testado positivo para Covid-19 com sintoma leves, ele é enviado para fazer a quarentena em casa, o que pode pode contribuir para a disseminação do vírus.
Já a ANP argumenta que esses procedimentos de segurança são acompanhados pela Anvisa, pela Secretaria do Trabalho e pelo Ministério Público do Trabalho.
Fonte: O Globo