Em ritmo acelerado de expansão nos últimos dois anos, a Tomé se prepara para crescer ainda mais em 2010. Referência no mercado em serviços de transportes especiais e de movimentação de cargas e forte player na área de engenharia em montagens eletromecânicas e de óleo e gás, a tradicional companhia de capital nacional Tomé Engenharia e Transportes passa a adotar o regime de S.A. e cria a holding Tomé Participações S.A., a Tomé Engenharia S.A. e a Tomé Equipamentos e Transportes S.A. Em 2010 o faturamento deverá alcançar R$ 800 milhões, com crescimento de 77,8%.
Reestruturada e com nova natureza jurídica, a Tomé lança bases sólidas para continuar crescendo em ritmo acelerado no mercado brasileiro. Com 37 anos de atuação, referência em serviços de transportes especiais e de movimentação de cargas e forte player na área de engenharia em montagens eletromecânicas e de óleo e gás, a Tomé Engenharia e Transportes passa a adotar o regime de S.A. e cria a holding Tomé Participações S.A., a Tomé Engenharia S.A. e a Tomé Equipamentos e Transportes S.A. Em 2009, o faturamento atingiu R$ 450 milhões, com crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Em 2010, a expansão será bem maior: o faturamento do grupo deverá crescer 77,8% e atingir R$ 800 milhões.
Este ano, o Grupo Tomé, que conta com 4 mil funcionários, deverá marcar presença em obras importantes nas áreas de energia, óleo e gás, siderurgia e mineração. Entre os principais clientes do grupo estão Petrobras, Vallorec & Sumitomo (VSB), Vale, CSN, Camargo Correa e Skanska. A marca Tomé pode ser vista em equipamentos e serviços destinados a diferentes mercados: no transporte de equipamentos pesados por rodovia; na movimentação de cargas em portos; na montagem de uma unidade de produção de minério de ferro; na instalação de um módulo de compressão de uma plataforma de processamento de petróleo; ou na instalação de parques eólicos. São produtos e soluções essenciais, em áreas vitais da economia.
A Tomé é uma empresa única – pode oferecer competências e excelência técnica em todos os tipos e portes de empreendimentos, atuando por exemplo no projeto, na construção civil, na fabricação, no transporte, na montagem e em outras áreas. “Com a reestruturação, nossa meta é consolidar a atuação da empresa em suas diferentes frentes de negócio, sustentar o crescimento acelerado, conquistar maior competitividade e, principalmente, preservar o principal diferencial da Tomé, que está no fato de ser a única empresa no mercado brasileiro que oferece soluções completas aos clientes”, afirma Laercio Tomé, presidente da Tomé Participações S.A., a nova holding, e da Tomé Equipamentos e Transportes S.A., que dará foco ao segmento de movimentação de cargas.
A Tomé Engenharia tem obras em andamento e contratos a serem iniciados em todo o Brasil. Em 22 de fevereiro, foi assinado memorando com o governo de Pernambuco para concessão de área no complexo de Suape onde será construído o estaleiro que servirá de base para a construção de unidades de exploração e produção de petróleo, inclusive na camada do pré-sal. Entre as principais obras e contratos está a construção e montagem eletromecânica das unidades de hidrodessulfurização e geração de hidrogênio (EPC) da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde (BA), no valor de R$ 800 milhões. Com a Modec, a Tomé Engenharia deverá montar módulos para a plataforma de Guará (SP), contrato no valor de R$ 230 milhões. Para a Refinaria do Nordeste (RNEST), fará projeto de construção civil, compra de chapas e montagem de conjunto de 62 tanques de armazenamento, no valor de R$ 740 milhões. Outra missão é a montagem da planta de laminação do complexo siderúrgico Vallorec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), em Jeceaba (MG), no valor de R$ 120 milhões. “O Brasil vive um momento vigoroso e os investimentos em infraestrutura serão muito fortes”, afirma Carlos Alberto Oliveira e Silva, presidente da Tomé Engenharia. A empresa vai potencializar a atuação do grupo na montagem eletromecânica e implantação de unidades industriais, trabalho que envolve equipamentos, tubulações, estruturas metálicas e elétricas, instrumentação e automação para as indústrias química, petroquímica, siderúrgica, de mineração e papel e celulose, e para instalações portuárias.
A lista de novos projetos, obras e contratos é extensa e, para vencê-la, o Grupo Tomé pretende realizar novos investimentos em 2010, em equipamentos e em recursos humanos. A Tomé Engenharia prevê a contratação de 20 engenheiros sênior.
A Tomé Equipamentos e Transportes está investindo, por exemplo, cerca de R$ 120 milhões na aquisição de guindastes de grande porte com capacidade para içar até 1.200 toneladas e de linhas de eixo para transportes especiais. As mais recentes aquisições são os guindastes LTM 11200, LR 1750 e LR 1600/2-W. A empresa está implantando duas bases operacionais nas cidades de Recife e Fortaleza, onde grande parte da frota ficará à disposição da Região Nordeste. “A empresa se caracteriza pela flexibilidade: tanto pode atender os contratos da Tomé Engenharia como prestar serviços para outras empresas de engenharia, bem como prestar serviços pontuais nas áreas de transporte e de equipamentos”, afirma Washington Moura, diretor de Operações da Tomé Equipamentos e Transportes.
Um dos destaques da ampliação e sofisticação da frota da Tomé Equipamentos e Transportes é o guindaste LR 1600/2-W / narrow track, com mecanismo de esteiras estreito otimizado para operação em parques eólicos, por exemplo. É um equipamento que tornará mais competitiva a conta final do cliente, que não precisará mais gastar na implantação de vias mais largas para o desenvolvimento das obras. A Tomé já concluiu a instalação de 182 torres de energia eólica no Ceará. “Este é um mercado muito promissor, especialmente depois do primeiro leilão de energia eólica realizado pelo ministério de Minas e Energia no ano passado, que fará com que essa fonte de energia limpa possa triplicar a sua participação na matriz energética nacional. A Tomé já apresentou várias cotações e deverá participar de novos projetos”, revela Washington Moura. A missão, como em outros projetos do Grupo Tomé, representa sempre um desafio que depende de alta tecnologia e competência dos profissionais envolvidos. No caso das torres de energia eólica, as hélices são içadas a 120 metros de altura e é preciso lidar com ventos fortes, de 12 a 15 metros por segundo.
Os negócios correspondentes a cada empresa do Grupo Tomé e os seus principais executivos são os seguintes:
- TOMÉ PARTICIPAÇÕES S.A.: holding responsável pelo desenvolvimento das diretrizes para os negócios, sinergia entre as operações e controle das empresas do grupo. O presidente é Laercio Tomé e o diretor financeiro é Francisco Gomes;
- TOMÉ ENGENHARIA S.A.: envolve os negócios de Óleo & Gás, Engenharia Indústria e a recém-criada Divisão Internacional. O presidente é Carlos Alberto Oliveira e Silva e a empresa tem duas diretorias: Mauro Amaro, de Indústria, e Pedro Luiz Pereira da Silva, de Óleo & Gás;
- TOMÉ EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES S.A.: envolve os negócios de Equipamentos, Transportes, Rigging Industrial e Portuária. O presidente é Laercio Tomé e o diretor de Operações é Washington Moura.
As três empresas têm incorporadas em suas frentes de atuação a experiência, competências, valores e processos que fizeram o sucesso da Tomé em seus 37 anos de atuação.
O crescimento da Tomé se dará também no mercado internacional, que terá investidas importantes em 2010. “O Grupo tem várias propostas em negociação e deverá fechar contratos especialmente na América do Sul e na África”, revela Carlos Alberto Oliveira e Silva, presidente da Tomé Engenharia. Para a expansão internacional, a Tomé, além da sua competência, conta com o diferencial de ser uma empresa brasileira com sólida experiência no mercado. Além disso, aproveita o bom momento vivido pela economia brasileira e a imagem de credibilidade conquistada pelo país no exterior.
Governança Corporativa
Além de preparar a empresa para uma nova fase de expansão, a reestruturação da Tomé visa inserir a organização nos mais avançados processos de governança corporativa. Em 2008, com apoio do Instituto Brasileiro de Gestão Corporativa (IBGC), foi criado o Conselho de Administração, cujos membros participam de todas as decisões. A empresa sempre contou com auditoria externa, mesmo quando Limitada, para garantir a transparência das práticas adotadas. A nova natureza jurídica vem reforçar essa postura. De outro lado, deixa a empresa em posição mais confortável caso queira, em um momento oportuno no futuro, ingressar no mercado de capitais.
“A mudança de empresa de Limitada (Ltda.) para Sociedade Anônima (S.A.) e a obrigatoriedade de divulgação pública de balanços por si só reflete a nossa preocupação em adotar as melhores práticas de mercado e em conferir total transparência às operações, preocupação que sempre norteou a atuação da Tomé desde a sua criação”, afirma Washington Moura, diretor da Operações da Tomé Equipamentos e Transportes S.A.
A evolução na adoção das melhores práticas de governança e a criação da holding têm o objetivo também de preservar a sinergia entre as operações, uma vez que a estratégia de oferecer soluções integradas aos clientes sempre foi um diferencial da Tomé. “A Tomé Engenharia e a Tomé Equipamentos e Transporte estão aptas a participar de licitações e concorrências, bem como a desenvolver operações em cadeia. Vale destacar que a Tomé é uma empresa habilitada a desenvolver projetos em regime EPC, sigla que denomina e engloba as frentes de engenharia, compra e construção. Essa competência é um diferencial definitivo em vários mercados”, explica Carlos Alberto Oliveira e Silva, presidente da Tomé Engenharia S.A.
GRUPO TOMÉ
Criada em 1973 na cidade de São Bernardo do Campo (SP), a Tomé atua nas áreas de infraestrutura e indústria, setores vitais da economia. Com um quadro de cerca de 4 mil colaboradores, a empresa mantém filiais em Santos (SP), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Macaé e Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
Reconhecida no mercado pela excelência na qualidade, a Tomé tem uma trajetória pautada pelo compromisso de realizar um trabalho cuidadoso de prestação de serviços para atender as exigências de seus clientes. O aperfeiçoamento contínuo dos processos e a busca de excelência foram certificados com a Norma ISO 9001 (obtida em 1999) e com as normas ISO 14001:2004 (Sistema de Gestão Ambiental) e OHSAS 18001:2007 (Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho).
Em 2005, com a implementação do Sistema de Gestão de Responsabilidade Social, a Tomé consolidou o modelo de gestão que busca a adoção das melhores práticas de valorização das pessoas, melhorias no ambiente e condições de trabalho, preservação do meio ambiente, além de apoio a ações sociais e de cidadania. As diretrizes da política estão expressas no Guia Tomé de Responsabilidade Social.
No final de 2008, após seis anos de diferentes trabalhos realizados na área de Óleo & Gás, a Tomé conquistou um marco importante: foi qualificada para integrar o Portal de Fornecedores da Petrobras, posicionada no ranking das 15 primeiras selecionadas, habilitada a executar contratos em regime EPC. Em agosto de 2009, a Organização Nacional da Indústria de Petróleo (ONIP) – entidade que disponibiliza informações sobre empresas qualificadas para o fornecimento de bens e serviços ao setor de óleo e gás – renovou o cadastro da Tomé como fornecedora de bens e serviços.
A presença da Tomé no segmento de Óleo & Gás foi conquistada por meio de trabalhos de montagem dos skids de produção, de módulos de geração de energia e de módulos de compressão, bem como de integração de módulos offshore de grandes plataformas marítimas, como a P43 (Barracuda), a P48 (Caratinga) e a P50, unidade flutuante do tipo FPSO (que produz, processa, armazena e escoa petróleo e gás), maior unidade de produção em operação no país. Em 2008, iniciou a construção dos módulos de compressão para as Plataformas P56 e P-53, no Porto Novo do Caju (RJ). Venceu a licitação para a construção do conjunto de armazenamento da Refinaria do Nordeste, localizada na área de Suape, próxima a Recife (PE). A montagem eletromecânica e a implantação de unidades industriais envolve equipamentos, tubulações, estruturas metálicas, elétrica, instrumentação e automação.
Na área de movimentação de cargas, a Tomé tem uma das maiores e mais completas frotas de equipamentos do País. São mais de 180 guindastes telescópicos e treliçados, sobre caminhões e esteiras com até mil toneladas. As operações contam com mão de obra altamente capacitada. A empresa está estruturada para transportar turbinas, geradores, transformadores e os mais diversos equipamentos e cargas superdimensionadas. Investimentos na renovação da frota são contínuos e fundamentais para desenvolver operações que são verdadeiros desafios, como serviços de remoção industrial, mudanças de layout de máquinas, transferências de unidades fabris, manutenção, recuperação e modernização de máquinas e sistemas.
A Tomé também consolidou a sua presença nos principais portos brasileiros. Lidera o mercado nacional de locação de equipamentos portuários para movimentação de cargas e conta com uma estrutura profissional que prioriza a evolução da tecnologia e a eficiência das soluções.
Fazem parte também do Grupo Tomé as empresas:
- Santaluz, adquirida em 2004: era originalmente do ramo de transportes e está sendo posicionada para atuar no segmento de compra e venda de peças e assistência técnica especializada para equipamentos;
- Terminais Portuários do Ceará (Tecer), criada em 2007: é uma operação da Tomé no Nordeste com foco na operação portuária.
Fonte:Portal Nacional de Seguros/ Betânia Lins
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