DO RIO - Os trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) decidiram manter a greve até a próxima quarta-feira, 12, quando haverá uma nova assembleia da categoria.
A paralisação dos funcionários que constroem o complexo completará 30 dias amanhã (11).
PUBLICIDADE
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem e Manutenção de São Gonçalo, Itaboraí e Região quer um reajuste salarial de 11,5%, além de aumento no valor de benefícios como vale-alimentação, que passaria a ser de R$ 400.
As construtoras oferecem um aumento de 7%, sem incluir os benefícios.
Promotores do Ministério Público do Trabalho tentaram intermediar as negociações e sugeriram que o aumento fosse de 9%, mas não houve acordo entre trabalhadores e patrões.
De acordo com o sindicato, 70% dos 28 mil funcionários aderiram à paralisação.
O Tribunal Regional do Trabalho expediu ao longo do mês de fevereiro uma decisão declarando que a paralisação é ilegal. O sindicato foi multado em R$ 10 mil por dia de manutenção da greve.
Fonte: Folha de São Paulo