Investimento em usina para a produção de matéria-prima do aço é de R$ 700 milhões
SÃO PAULO - A Usiminas informa ter dado início à operação da nova coqueria na usina de Ipatinga (MG), cujo investimento é de cerca de R$ 700 milhões. A coqueria 3 tem capacidade para 750 mil toneladas de coque por ano, e faz parte de um plano para atingir na usina a autossuficiência em coque, matéria-prima para a produção de aço, e assim reduzir custos.
Em nota, o vice-presidente industrial interino da Usiminas, Marco Paulo Penna Cabral, afirma que a companhia está sempre atenta "a oportunidades de redução de custos operacionais e é isso que estamos alcançando com a entrada em operação da nova coqueria". Com a produção própria de coque suprindo toda a demanda de Ipatinga, a companhia espera eliminar a exposição a movimentos bruscos do preço do insumo no mercado externo.
A siderúrgica explica, em comunicado, que quando as coquerias 2 e 3 estiverem em plena operação, a coqueria 1 será desativada, já que está no fim de sua vida útil e opera desde a fundação da usina. A Usiminas Mecânica fez a montagem eletromecânica da obra, com pico de 5 mil empregos diretos gerados.
Investimentos
Ainda conforme o comunicado, a coqueria 3 faz parte de uma agenda de investimentos que permitirá à companhia "adicionar 2,6 milhões de toneladas de produtos de maior valor agregado ao mercado, ampliando o atendimento aos setores-chave no crescimento do Brasil nos próximos anos, como automotivo, naval e de óleo e gás." Para a indústria naval e de petróleo, a produção de chapas grossas em Ipatinga será ampliada em 450 mil toneladas por ano, e no caso do pré-sal, a companhia diz que está sendo instalada uma nova tecnologia de resfriamento acelerado para fabricar chapas de alta resistência. Também na usina mineira há uma nova linha de galvanização a quente, para atender os mercados automotivo e de linha branca, com ampliação da capacidade em 550 mil toneladas/ano.
Já na usina de Cubatão, ainda segundo o comunicado, a Usiminas está investindo em uma nova linha de tiras a quente, com capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas/ano, para ampliar a participação no segmento industrial (autopeças e bens de capital).
Fonte: Agência Estado
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