Direção muda, mas investimentos programados para o Rio não serão afetados, garante consultor. Obras abrirão 2,4 mil vagas
Rio - A direção da Usiminas vai mudar, mas os investimentos programados para o Rio não serão afetados. A informação é do consultor especial da siderúrgica, Marcos Gurgel do Amaral. A empresa anunciou ontem que seu presidente Marco Antônio Castello Branco renunciou ao cargo. Sua gestão, que começou em 2008, iria até o fim do mês. Em maio está prevista a assembleia geral que vai definir o nome do novo líder da companhia.
A Usiminas planeja construir um porto em Itaguaí para escoar sua produção. O investimento, de R$ 600 milhões, vai empregar 2 mil pessoas nas obras e outras 400 na operação. Esta semana chega à mesa do governador do Rio, Sérgio Cabral, o texto do decreto que considera de utilidade pública a área necessária à instalação do porto. O documento foi elaborado em parceria com a Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico.
“As contratações só começam quando o projeto estiver todo aprovado, dentro das regras ambientais também. Mas os órgãos estão interessados na aprovação”, disse Marcos Gurgel. Ele estima que as obras fiquem prontas até 2012.
Castello Branco enfrentava resistência dentro da empresa desde o início do ano. Um dos membros do Conselho Administrativo da Usiminas era o ex-presidente Rinaldo Soares, que comandou a siderúrgica durante 18 anos com estilo bem diferente do sucessor.
Sob o comando da Castello Branco, a companhia enfrentou a crise financeira que prejudicou resultados de companhias do setor. Em março, porém, o conselho da Caixa de Empregados da Usiminas votou por sua saída do cargo. Como a entidade pode vetar nomes, a decisão inviabilizava a permanência do presidente.
Fonte: O Dia Online/POR TAMARA MENEZES
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