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A grande virada de Biguaçu

Chamada de “Embraer dos mares” pelo seu dono, a empresa vai destinar R$ 3 bilhões para o maior investimento privado em SC Enquanto, em Santa Catarina, alguns dizem que, com a instalação da OSX Estaleiros, a Grande Florianópolis passará a ser conhecida como a Grande Biguaçu, no Rio de Janeiro, o bilionário Eike Batista, empreendedor do projeto, fala com orgulho que a sua companhia de construção naval OSX será a “Embraer dos mares”. A mais nova empresa do grupo EBX, de Eike, que promete ser o maior investimento privado feito na história do Estado, ganhou projeção nacional e internacional quarta-feira, com o anúncio da oferta inicial de ações (IPO) da OSX Brasil SA na Bovespa, no próximo dia 19. A expectativa é buscar, junto a investidores do mercado, até R$ 9,9 bilhões, pagar os custos da operação na Bolsa e sobrar cerca de R$ 6,4 bilhões para investir. Desse montante, R$ 3 bilhões serão destinados para o estaleiro catarinense, R$ 5,5 bilhões para afretamento (locação) de navios-sondas e plataformas, e a outra parte deve ser usada para aquisições e investimentos. O estaleiro será baseado em área de 2,9 milhões de metros quadrados, terá dois diques secos com um total de 450 metros de comprimento e sua capacidade de processamento será de 180 mil toneladas de aço por ano. Inicialmente, fará dois produtos: os navios-sondas FPSO (floating production storage offloading), para produção, armazenagem e transferências flutuantes; e plataformas semissubmersíveis. Se as licenças ambientais forem concedidas até meados do ano, a intenção é iniciar a construção no segundo semestre e começar a produção na nova empresa no segundo semestre de 2011. A obra vai gerar 3,5 mil empregos diretos na construção e 4 mil na fase de operação. A nova companhia brasileira OSX Brasil SA nasce com três empresas voltadas para a exploração e produção de petróleo e gás natural no mar. A OSX Estaleiros fará as plataformas e navios, a OSX afretamento vai alugar equipamentos da unidade de estaleiros e de outros produtores mundiais para produzir petróleo, e a OSX manutenção vai dar retaguarda de serviços para os equipamentos de produção. O afretamento de unidades de exploração, em contratos de longo prazo, será, principalmente, para a petrolífera do mesmo grupo, a OGX SA, que é a maior empresa privada brasileira do setor. A intenção, também, é fornecer para a Petrobras. Neste período de oferta de ações, a OSX e as corretoras que participam não podem dar entrevistas. As informações ficam limitadas ao prospecto que foi à Bolsa e ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima). No prospecto, a empresa explica que se não conseguir todos os recursos com a oferta de ações no mercado de capitais poderá negociar linhas de financiamento e crédito com instituições financeiras do Brasil e exterior. E, ainda, se a captação da oferta não atingir o patamar esperado, a destinação de recursos para todas as operações do empreendimento será reduzida. A expectativa otimista, de que será possível atrair bilhões de reais de investidores institucionais e qualificados, está baseada no cenário futuro favorável. Somente a OGX terá necessidade, nos próximos 10 anos, de 48 unidades de exploração e prospecção, com custo estimado de US$ 30 bilhões. O anuário de 2009 da Agência Nacional de Petróleo aponta que 80% das reservas de petróleo e gás do Brasil estão no mar (offshore), e a necessidade brasileira para os próximos 10 anos é projetada em 171 equipamentos, orçados em US$ 141 bilhões. (fonte: Diário Catarinense)



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