Na última quarta (21), o estaleiro de Jurong Aracruz recebeu em seu porto o casco da P-68, que é uma unidade offshore arrendada pela Petrobras. Antes, esse casco estava no Rio Grande do Sul e acabou vindo para o Espírito Santo para a montagem de equipamentos e periféricos de produção.
Com a crise desses últimos dos anos, o ES vêm sofrendo muito no setor de metalurgia, naval e petróleo. O estado agora está um pouco aliviado, já que as atividades de montagens da P-68 movimentarão a #Economia do Espirito Santo o EJA, não ganha mais concessões de montagem para outras unidades.
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Na verdade, com o estaleiro ainda em atividades operacionais no ES, garantirá a continuidade de empregos na região, que por causa da crise, a baixa no preço do barril do óleo cru e as denúncias de corrupção na Petrobras, fizeram o EJA sofrer muito e consequentemente reduzir as operações no estaleiro.
Tomando como exemplo os estados de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, que vem sofrendo as mesmas dificuldades na industria naval, que por conta do cancelamento de projetos da Petrobras passam as mesmas dificuldades, inclusive demitindo e pedidos de recuperação judicial, essa noticia é ótima do ponto de vista de profissionais e especialistas do ramo.
A empresa Ecovix localizada no Rio Grande do Sul é quem estava de posse desse casco, mas como houve demissão de cerca de 3 mil e duzentos trabalhadores por conta de uma dívida de 8 bilhões de reais, a montagem dessa unidade acabou vindo para o ES.
O presidente da Sindmetal-ES disse que a chegada da P-68 na EJA traz otimismo e alívio, caso contrário, as atividades em Jurong estariam comprometidas e provavelmente aconteceria aqui, o que vem acontecendo em outros lugares, devido a BR não está cumprindo as normas de conteúdo local desde que a crise chegou ao seu ápice.
Durval Freitas, executivo da DVF, diz que Jurong recebeu a somatória de investimentos que chegam a 1,5 bilhão de reais, e que não seria nada produtivo se esses investimentos estivessem parados, sem giro de capital. Ele ainda endossou que a montagem da P-68 aqui vai gerar demanda dos fornecedores e estimulará a economia local.
A P-68 na verdade é um FPSO que irá ser operado na produção do pré-sal na Bacia de Santos. Sua capacidade produtiva pode chegar a 150 barris diariamente.
De fato, esse trâmite de transferência do casco da P-68 do RS para o ES é tratado já faz alguns meses, tanto que os módulos de montagem já estavam sendo confeccionadas onshore, antes da saída dela no Rio Grande do Sul.
O casco mede duzentos e oitenta e oito metros de comprimento, cinquenta e quatro de largura e trinta e um metros de altura e pesa trezentos e cinquenta e três mil toneladas.
Fonte: BlastingNews/Paulo Nogueira