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‘Agora dependemos da Justiça’, diz secretário sobre estaleiro Eisa

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Alagoas, Luiz Otávio, disse, na manhã desta terça-feira (23), em entrevista ao Bom Dia Alagoas, da TV Gazeta, que o Estado depende agora da Justiça Federal para a instalação do estaleiro Eisa. Na semana passada, a Justiça deu um prazo de 10 dias para que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente se manifeste sobre a implantação do empreendimento em Coruripe.

De acordo com o secretário, o Ministério Público Federal (MPF) – que entrou com uma ação civil pública contra a instalação do estaleiro no local – pediu para que todos os envolvidos se manifestassem dentro do prazo citado. “Temos certeza absoluta que o Ibama vai dizer o óbvio, que até 50 hectares de supressão de mangue o estaleiro Eisa Alagoas S.A pode, sim, construir suas instalações” - declarou.

Otávio informou que o presidente do Ibama garantiu ao governador Teotonio Vilela de que nos próximos 30 dias uma Força Tarefa virá a Alagoas para fazer uma análise final em relação aos 46 hectares que serão diminuídos na área onde o estaleiro será instalado. “Na semana passada, o governador, acompanhado do presidente Lula e do presidente da Petrobras lançaram mais um navio no Rio de Janeiro e o estaleiro Mauá é quatro vezes menor do que será o Eisa mesmo com sua diminuição. O prejuízo será o menor possível”- enfatizou.

Número de empregos

Questionado sobre uma possível queda no número de empregos devido à supressão da área, o secretário destacou que poderá haver perda, mas preferiu minimizar a situação. “Eu diria que nós teríamos menos empregos, mas nada que venha a nos preocupar bastante, porque o estaleiro terá três plantas industriais. Uma para a construção de navios, outra para a construção de navios sonda – que estamos disputando na Petrobras - e uma planta para reparos de acidentes. Contudo, ao invés de 9 a 10 mil empregos diretos, teremos algo em torno de 8 a 9 mil. Acredito, sim, que haverá uma pequena diminuição” – emendou.

Substituição de área

Otávio explicou que dentro de uma área geral de 210 hectares, 96 hectares compreende a mangue e dessa área o Ibama nacional autorizou a supressão de 50 hectares que serão compensados. “Em qualquer situação, haverá compensação. O IMA/AL e o Ibama vão dizer que para cada hectare de mangue, dois, três ou quatro hectares vão querer novos hectares de mangue. Essa compensação é definida pelo órgão ambiental. Com certeza a natureza não será prejudicada” – garantiu.

Fonte:Gazeta de Alagoas/  Gazetaweb - Daniel Dabasi

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