O secretário de Planejamento de São Gonçalo e diretor do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), Luis Paiva, fez um apelo pela retomada das reuniões do fórum responsável por toda coordenação e execução das obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), o Fórum Comperj. De acordo com Paiva, a não realização destes encontros prejudicam o planejamento da busca de soluções para as demandas da região no entorno do Comperj.
“Como vamos garantir a agenda programática para resolver o problema da região? Se não existe reunião, não existe planejamento?”, indagou Paiva em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), organizada pelas comissões de Ciência e Tecnologia e Assuntos Municipais.
Também presente ao debate, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, reconheceu que a construção de vias é o principal obstáculo encontrado pela empresa para a implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Segundo o executivo da estatal, as estradas de acesso ao local onde funcionará o Comperj não estão preparadas para receber os equipamentos pesados usados nas obras.
“As vias que dão acesso à área não estão preparadas para suportar os pesados equipamentos necessários para a criação da unidade na Região Metropolitana”, declarou o diretor de Abastecimento.
Além de ressaltar a importância do porto que a Petrobras vai construir na Praia da Beira, Paulo Roberto Costa garantiu que irá apurar as denúncias de subaproveitamento do Centro de Integração do Comperj, inaugurado no início de 2009, em São Gonçalo.
“Iremos investir R$ 200 milhões na implantação do Porto de São Gonçalo e na construção de uma estrada principal de acesso ao Comperj, por onde transportaremos o maquinário para o empreendimento”, explicou Costa.
Fonte: O São Gonçalo Online
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