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ANP autoriza parceria entre Petrobras e Vale na exploração

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a concessão de 25% do bloco BM-ES-22 da Petrobras para a mineradora Vale. A possibilidade de formação da parceria entre as empresas já havia sido divulgada em junho do ano passado, quando as duas empresas enviaram pedido de autorização para a concessão à ANP. O negócio envolve as áreas ES-M-466, ES-M-468 e ES-M-527, que compõem o bloco BM-ES-22. Fica de fora o ES-M-523, por já ter atividade em curso.
Adquirido integralmente pela Petrobras na 6ª Rodada da ANP em 2004, o bloco BM-ES-22 começou a ser perfurado em março há um ano. Ainda não foi anunciada descoberta efetiva na área. Na mesma região, a Vale já havia adquirido 10% de um bloco vizinho, o BM-ES-21, operado pela estatal petrolífera (80%), com participação da Repsol (10%). E ainda comprou metade da participação da Shell (17,5%) no bloco BM-ES-27, operado pela Petrobras (65%).
A Vale estreou na área de exploração de petróleo e gás em 2007, quando decidiu adotar a estratégia de garantir autossuprimento de gás natural. Depois de arrematar nove blocos na 9ª Rodada ANP - todos em parceria com a Petrobras - a Vale comprou participações de companhias privadas em outras sete áreas nas bacias de Santos e Espírito Santo.
Em 2008, também adquiriu a PGT, empresa de pesquisas geológicas, e firmou com a Shell memorando para a aquisição de blocos no Espírito Santo. Atualmente, a companhia possui 29 blocos, mas alguns são conglomerados, como no caso do BM-S-22, que possui três áreas agregadas. Desconsiderando as aglomerações, a companhia possui 17 blocos.
AQUISIÇÕES. A Petrobras também fez novas aquisições em áreas exploratórias. A companhia foi autorizada pela ANP a ampliar de 60% para 80% sua participação no Bloco BM-S-51, na Bacia de Santos, onde é operadora. A fatia foi comprada da espanhola Repsol, sua sócia no bloco, que passou a deter apenas 20%. A estatal também adquiriu 30% da concessão do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos. Do total, 15% vieram da espanhola Repsol e outros 15% da norueguesa Statoil, que é a operadora da área.
Das duas autorizações, a que merece destaque é o aumento da participação no bloco da Bacia de Santos. A estatal brasileira vem consolidando posição hegemônica na região que fica no entorno do polo do pré-sal de Tupi. Em setembro do ano passado, a comprou 35% da fatia de 75% que a Repsol possuía nos BM-S-48 e BM-S-55. A espanhola continuou como operadora das áreas com 40% de participação. A Vale e a Woodside também participam do negócio com 12,5%, cada, nos dois blocos.
No total, a Petrobras já está em oito das dez áreas do entorno do polo. Além dos blocos citados, possuiu participação no BM-S-52, onde é operadora com 60% e tem como sócia a BG (40%). No local, pelo menos um de dois poços perfurados, apresentou sinais da existência de óleo no pré-sal. A estatal ainda possui 60% no S-M-732, em parceria com a Inpex e 100% das concessões do S-M-734, S-M-855 e S-M-982.Diário do Nordeste/da agência estado)



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