A diretora geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriard, disse ontem (27) que espera concluir até o fim do ano a definição do modelo de renovação das concessões petrolíferas no país.
A agência criou um grupo de trabalho que está analisando três casos incisos: os campos de Araçás, em terra, Ubarana, em águas rasas e Marlim, em águas profundas.
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Os três foram concedidos à Petrobras antes do fim do monopólio estatal, quando a companhia escolheu 262 concessões para manter em seu portfólio —um processo conhecido como rodada zero.
As concessões vencem em 2025 e, no ano passado, a estatal solicitou à ANP o início de negociações sobre a renovação.
Magda disse que a renovação se dará mediante o comprometimento com investimentos para prorrogar o fim da produção de cada campo.
Em Marlim, por exemplo, a Petrobras propõe instalar duas novas plataformas. A primeira, em 2019, e a segunda após o ano de 2020.
A diretora-geral da ANP não quis antecipar projeções de investimentos ou de produção. Ela disse que foram escolhidos inicialmente três campos com características diferentes para que a equipe possa avaliar modelos de renovação para diferentes situações.
No caso de Marlim, que já foi o maior campo de petróleo do país, Magda diz que a renovação pode estender o contrato em mais de uma década.
Fonte: Folha de São Paulo/NICOLA PAMPLONA DO RIO