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Aumentar produção é mais importante do que contratar navios, diz Petrobras

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou, ontem, segunda-feira (17) pela manhã, a uma plateia de representantes da indústria naval, que a necessidade de aumentar a produção de petróleo é a prioridade da empresa.

Graça explicou que, por esse motivo, nem sempre poderá seguir na política de desenvolvimento do setor no Brasil, na contratação de embarcações de apoio, como tem defendido o governo.


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Disse, também, que não há espaço para "jeitinho" no atendimento à petroleira.

O comentário foi feito durante a divulgação do balanço do Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo). O programa, que existe em 2000, contratou 87 navios de apoio a plataformas no Brasil até hoje, de um total de 146 previstos em sete rodadas de licitações.

Para a sexta rodada, em andamento, existem 26 ofertas. Se todas fossem fechadas, sobrariam ainda 43 navios a serem contratadas na última rodada, aberta esta semana.

ATRASO NA PRODUÇÃO

Graça também afirmou que, se não encontrar fornecedores no país, irá procurar tecnologia fora do Brasil, para não haver atraso na produção

"Torcemos para que a indústria naval continue crescendo pujante e respeitada. A indústria está mostrando aos clientes ao que veio. Da mesma forma, quando optamos por outro fornecedor, é porque o conteúdo não está sendo feito no Brasil."

"É porque não é possível fazer tudo no Brasil e porque a Petrobras não pode esperar. Não há nada que justifique nosso atraso na curva de óleo. Não é viável para ninguém qualquer risco à curva de produção", disse a presidente da estatal.

Graça disse aos representantes do setor que não há espaço para improviso no atendimento à grande demanda da empresa.

"Nossa política é muito clara. Vamos contratar o que for possível e competitivo em relação a outras oportunidades fora do Brasil. E foi assim desde 2003. Não é possível dar jeitinho. Nossa prioridade é óleo produzido."

A gerente de serviços na área de Exploração e Produção da Petrobras, Cristina Pinho, afirmou que os problemas no fechamento de contratos no Brasil se deve aos elevados preços e a dificuldades técnicas. Desta forma, a empresa tem recorrido a fornecedores estrangeiros.

As embarcações contratadas têm de 50% a 70% de conteúdo local. Já na operação das embarcações, a Petrobras tem exigido conteúdo de 70%.

Fonte:Folha de São Paulo/SAMANTHA LIMA DO RIO






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