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Automação deve crescer 10% com Graça Foster à frente da Petrobras

A indústria de automação está otimista com a chegada de Maria das Graças Foster à presidência da Petrobras. A área de petróleo e gás responde por mais da metade da receita do setor no Brasil, que chegou aos R$ 4,1 bilhões, no ano passado, diz Jorge Ramos, presidente do 4º Distrito da Sociedade Internacional de Automação (ISA, na sigla em inglês), que engloba o Brasil.

A expectativa é de que, por ser engenheira e profissional de carreira da companhia, ela vá acelerar o andamento de uma série de projetos vultosos, com potencial para expandir a receita da indústria de automação no Brasil em 10%, ao longo de 2012, diz Ramos: “Maria das Graças é funcionária de carreira, com 31 anos de casa. É evidente que fará uma gestão melhor que a de um político”.

A lista inclui a construção de sondas de perfuração de poços de petróleo, de plataformas do tipo FPSO (de produção, armazenagem e transferência) e das refinarias Premium. Em estruturas como essas, explica o dirigente, praticamente tudo é automatizado, desde os sistemas de controle de detecção de incêndios aos mecanismos de abertura e fechamento das válvulas que controlam a produção em poços de petróleo ou refinarias. Os investimentos na área podem chegar, em casos extremos, a 10% do
total de um projeto e costumam ser feitos na parte final da construção.

Segundo ele, além de Maria das Graças Foster, há outras figuras respeitadas no setor que estão assumindo postos chave. É o caso de José Formigli Filho, que assumiu a diretoria de exploração e produção no lugar de Guilherme Estrela. “É um funcionário brilhante e, mais do que isso, alguém com experiência na área de produção e exploração à frente da área. Ele foi gerente executivo do projeto pré-sal e entende disso”, afirma o dirigente. “Certamente vai dar novo dinamismo”.

Entre as principais empresas com atuação no setor de automação indústrial no Brasil estão multinacionais como Siemens, Emerson, ABB, Honeywell, GE e Yokogawa. Mas há também companhias nacionais, como a gaúcha Altus, que em meados do ano passado fechou negócio com a Petrobras para o fornecimento dos sistemas de automação de oito das primeiras plataformas que produzirão em larga escala no pré-sal.

Fonte: Economia - iG






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