A Bolívia pretende receber US$ 10,7 bilhões em investimentos dos setores público e privado em sua indústria de petróleo e gás entre 2009 e 2015, de acordo com Carlos Villegas, presidente da YPFB - a petrolífera estatal boliviana. Desse total, US$ 7,3 bilhões viriam das empresas privadas, enquanto o restante viria da própria companhia, acrescentou.
Villegas disse que as fontes de financiamento da YPFB incluem dinheiro em caixa, um empréstimo do Banco Central da Bolívia, de aproximadamente US$ 4 bilhões, e recursos do governo. "Neste ano, estamos investindo US$ 1,8 bilhão em exploração, aumento de produção, transporte, refino, processamento", afirmou, durante uma conferência.
A Bolívia quer promover a expansão do setor de petróleo e gás para abastecer o mercado local e cumprir os contratos de exportação com o Brasil e a Argentina, duas grandes fontes de moeda forte para o país. A estatização da indústria de petróleo e gás boliviana em 2006 levou algumas empresas a diminuírem investimentos na Bolívia ou a simplesmente saírem do país. O governo do presidente Evo Morales, no entanto, está procurando investidores estrangeiros para reverter essa situação.
A partir de 2012, a YPFB fará cerca de 13 road shows internacionais por ano para atrair dinheiro de fora para o setor de petróleo e gás, segundo Villegas. Ele acrescentou que os contratos de prestação de serviços que regem a exploração e a produção petrolífera na Bolívia não diminuíram os investimentos. "Hoje toda as empresas que operam no país estão fazendo investimentos significativos.
Villegas disse que o primeiro estágio do plano de exploração da YPFB para o período de 2010 a 2020 envolve 64 blocos na primeira fase e 56 na segunda.
Fonte: Jornal do Commercio (RS)/Agência Estado
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