Capitania faz perícia em plataforma da Petrobras, após princípio de incêndio

Inspetores e vistoriadores navais da Diretoria de Portos e Costas e da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro realizam hoje pela manhã perícia na Plataforma P-35, localizada na Bacia de Campos. O trabalho ocorre após comunicado da Petrobras de um princípio de incêndio na linha de saída de vapores do local, na manhã de ontem, que foi rapidamente controlado, sem vítimas ou poluição hídrica.
De acordo com a Petrobras, o acidente foi causado pelo gotejamento de condensado de vapores de água e hidrocarbonetos sobre o revestimento térmico da torre regeneradora de glicol (equipamento que faz parte do tratamento de gás na unidade).
Após a vistoria, a capitania produzirá o laudo que servirá de base para o inquérito que determinará as causas e circunstâncias do acidente.
Na tarde de ontem, petroleiros iniciaram uma manifestação em frente à sede da Petrobras, na Avenida Chile, no centro do Rio. Quatro petroleiros se acorrentaram aos portões do prédio como parte da campanha por aumento salarial da categoria, segundo nota do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo no Estado do Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, o sindicato vem denunciando a má conservação de plataformas como a P-33 e a P-35 e condições ruins de trabalho.
Outro lado - A Petrobras reitera informação divulgada ontem à noite que ocorreu um princípio de incêndio na plataforma P-35, no dia 11/8/2010, na Bacia de Campos, imediatamente controlado pela própria equipe da plataforma. O incidente foi causado por um pequeno vazamento na conexão de uma tubulação de vapores do sistema de desidratação de gás.
O fato não causou qualquer dano pessoal ou material, nem interrupção das operações da plataforma.
A Companhia imediatamente comunicou o ocorrido à Marinha e adotou todos os procedimentos de segurança previstos nessas situações.
A Petrobras atua em atividades operacionais complexas, e por essa razão está sempre preparada para intervir imediatamente em incidentes como esse da P-35 através dos sistemas de proteção das plataformas e pelas equipes de emergência, treinadas para operar nestas situações.
A força de trabalho, própria e contratada, as empresas prestadoras de bens e serviços, as empresas classificadoras, a Marinha do Brasil e os demais órgãos reguladores trabalham tendo os aspectos de segurança, proteção as pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio como valores básicos em cada operação nas frentes operacionais.

Fonte:Monitor Mercantil/Agência Brasil



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