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Carcará reforça peso do país no portfólio da Statoil fora da Noruega

Com a compra dos 66% da Petrobras no BM-S-8, a Statoil reforça seu posicionamento estratégico no Brasil em direção ao pré-sal. Hoje, a companhia opera apenas em Peregrino, no pós-sal da Bacia de Campos, mas com a compra de Carcará e a recente negociação com a Repsol Sinopec para assumir a operação das descobertas no BM-C-33 (Pão de Açúcar, Gávea e Seat), a norueguesa entra para o seleto grupo de operadoras no pré-sal, composto até então apenas pela Petrobras e a Shell.

O presidente da Statoil no Brasil, Pal Eitrheim, afirmou que Carcará reforça a posição do Brasil como principal mercado da companhia fora da Noruega e que o ativo terá papel importante na curva da produção da petroleira norueguesa após 2020.


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"Se olharmos o portfólio total [da companhia], com produção esperada para depois de 2020, dois [dos principais ativos] estão no Brasil: o BM-C-33 e o BM-S-8", disse, ele em entrevista ao Valor. "São ativos classe-mundial. Para nós é uma oportunidade de reforçarmos nossa posição numa área muito atrativa [pré-sal], aumentando nova base de recursos", completou.

Eitrheim citou, ainda, as iniciativas do governo brasileiro de criar um ambiente mais favorável para investimentos no setor e destacou que medidas como a extensão do regime especial do Repetro, ajustes na política de conteúdo local e a regulamentação do processo de unitização são importantes para aumentar a competitividade do Brasil, num cenário em que "todas as petroleiras, incluindo a Statoil, estão investindo apenas em projetos com condições mais favoráveis".

Segundo Eitrheim, a expectativa é que a aquisição da participação da Petrobras no BM-S-8 seja concluída no fim deste ano ou no início de 2017. "O nosso maior foco neste momento é ter certeza de que vamos conseguir todas as aprovações [para a transação]".

Questionado sobre a possibilidade de aquisições de outros ativos da Petrobras, o presidente da Statoil no país lembrou que a empresa está discutindo uma parceria estratégica com a estatal, com foco nas Bacias de Campos e do Espírito Santo. "Essas discussões estão em andamento. Teremos condições de fazer mais coisas juntos [com a Petrobras] no futuro. Mas ainda é cedo para dizer", afirmou.

Fonte: Valor Economico/André Ramalho e Rodrigo Polito






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