O Ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, junto a uma comitiva de cerca de 30 empresas polonesas, virá ao Brasil para apresentar produtos e serviços que podem ser utilizados no pré-sal. Além dos ramos naval e offshore, também estarão presentes representantes de companhias dos setores químico, fertilizantes, plásticos, energia, mineração, construção, máquinas e equipamentos, medicamentos, bebidas, cosméticos, indústrias de inovação e serviços. Os empresários também buscam aproveitar a visita ao Brasil para estabelecer contatos comerciais e diretos, visando à cooperação.
Na próxima terça-feira, 27 de novembro, será realizado o seminário Brasil-Polônia, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O evento contará com o vice-presidente da instituição e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Sedeis) Na ocasião, Sikorski apresentará os setores do país europeu em questão. A Sedeis vai destacar o panorama de investimentos no Estado nos próximos três anos. Haverá também a apresentação das empresas polonesas e brasileiras dos segmentos específicos. Já no dia 28, quarta-feira, o encontro acontecerá na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Entre as empresas polonesas do ramo naval que virão ao Brasil está a Remontowa Shipbuilding, que poderá prestar serviços de construção e reforma de navios. A Expom e a Tovimor vêm com propósito de oferecer guindastes e equipamentos para navios-sonda. Navios de pesquisa, de combate a incêndios, de resgate e offshore, além de cascos de embarcações são algumas das especializações da Stocznia Nauta, que já tem mais de 85 anos de atividades. Também estará presente nos eventos o Ship Design and Research Center, que está buscando parcerias brasileiras interessadas em pesquisa e desenvolvimento na área da construção naval e offshore, entre outros. A Lotos Group, que tem interesse na extração e processamento de óleo cru, bem como a venda de produtos relacionados ao petróleo, busca projetos em conjunto com parceiros brasileiros sobre melhores práticas nessa área.
(A Redação)
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