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Comperj retoma obras

O diretor de Desenvolvimento de Produção e Tecnologia da Petrobras, Hugo Repsold, disse ontem que as obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Comperj foram iniciadas e até o final do ano entre 2,5 mil e 3 mil trabalhadores serão contratados para o empreendimento que fica pronto em 2020.

“Até o fim do ano deve ter essa turma toda trabalhando duro lá, porque é apertado, só tem 2019 e 2020”, disse ao chegar em evento com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


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Cem por cento Petrobras, a obra está sendo feita pela chinesa Shandong Kerui e pela Método Potencial e é estimada R$ 2 bilhões

“Não é uma obra cara, mas é fundamental para o pré-sal, porque lá vai escoar nossa Rota 3 (escoamento da produção) do pré-sal”, explicou o executivo.

Sobre a construção de um gasoduto para completar a rota de escoamento, que ainda será licitada pela ANP, Repsold disse que, mesmo que a agência não faça a concorrência, a Petrobras encontrará alguma alternativa.

Foto: Reprodução

A obra da Unidade de Processamento de Gás Natural ficará pronta até o final de 2020 e é considerada estratégia para o escoamento da produção de gás do pré-sal

Sobre as demais obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro ainda não há data para começar, já que ainda é objeto de negociação entre a Petrobras e a chinesa CNPC.

Repsold voltou a afirmar que o cronograma de entrega de plataformas este ano está confirmado e que no próximo ano as novas seis plataformas que a Petrobras está recebendo em 2018 já deverão aumentar a produção da estatal em cerca de 900 mil barris diários.

Transparência

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, prevê para setembro a publicação da resolução que pretende aumentar a transparência da divulgação dos ajustes dos preços dos combustíveis no Brasil.

Uma parte da resolução já foi divulgada por Oddone na época da Tomada Pública de Contribuições (TPC) para definir se deveria haver uma periodicidade de ajustes de combustíveis determinada pelo governo, para evitar oscilações nos preços trazidas ao mercado interno desde que a Petrobras começou a praticar ajustes diários, o que desencadeou a greve dos caminhoneiros em maio passado.

Apesar de ter sugerido o tema, a ANP decidiu não estabelecer uma periodicidade para os ajustes, mas informou que iria abrir uma consulta pública para tornar o processo mais transparente. “Na época decidimos que não haveria periodicidade mínima, mas que a empresa não deveria divulgar com antecedência o ajuste e que deveria publicar os ajustes por ponto de venda, e não pela média como é feita hoje”, explicou.

A resolução que será publicada em setembro vai regulamentar essas decisões e “outras medidas que estamos discutindo na agência para colocar a consulta pública”, informou. Entre as novas medidas deverá estar a obrigatoriedade da divulgação diária dos preços por refinadores, importadores, distribuidores e postos de abastecimento através de um aplicativo que será criado, para facilitar a consulta pelo consumidor.

Ação trabalhista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou reconsiderar a decisão que manteve suspensos os efeitos do julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que condenou a Petrobras a pagar R$ 17 bilhões aos trabalhadores. O ministro ainda estendeu a suspensão “inclusive às ações rescisórias em curso sobre a matéria”.

A ato de suspender os efeitos do julgamento e de todos os processos sobre o tema em ‘tribunais e juízos’ até final deliberação do STF sobre a matéria foi tomado pelo ministro Dias Toffoli, durante o recesso judiciário, em julho.

Moraes estendeu a suspensão às ações rescisórias, tipo de ação que visa desconstituir, revisar, uma decisão de mérito que já transitou em julgado.

“Pelo exposto, ratifico a decisão estendendo-a inclusive às ações rescisórias em curso sobre a matéria, as quais devem permanecer suspensas nos Tribunais em que se encontrem”, afirmou Moraes, que negou no início de agosto recurso apresentado contra a decisão de Toffoli.

Fonte: JB






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