Estes navios gigantes são o reflexo de uma verdadeira indústria: a dos cruzeiros, uma combinação de serviços turísticos e indústria naval. A corrida ao gigantismo corresponde a uma procura em constante aumento apesar da crise, mas complica as operações de socorro em caso de acidente.
O Costa Concordia acaba de o provar. Com capacidade para 3.200 passageiros e 1.100 membros da tripulação, este gigante mede 290 metros de comprimento e 35 e meio de largura, e eleva-se 35 metros e meio acima da linha de flutuação.
Verdadeiras cidades flutuantes, os modernos navios têm conservado pouco do aspeto dos antigos barcos de cruzeiro, reservados a uma elite elegante e próspera, exclusiva deste meio de transporte.
Mas tal como aconteceu com os aviões, o tempo democratizou os cruzeiros e tornou-os acessíveis a uma clientela cada vez mais ampla e heterogénea.
Desde 1980, o nível de crescimento do turismo de cruzeiro duplicou em relação do turismo em geral. Uma tendência impulsionada por preços abordáveis para a classe média inclusive na Europa.
Bill Gibbons. Director da Associação de Paggaegeiros de Cruzeiro:
“- O Reino Unido vai à frente, é o segundo mercado mais importante à escala mundial depois dos Estados Unidos. Mas claro, a população norte-americana é cinco vez superior à nossa. O segundo melhor cliente na Europa é a Alemanha, com perto de 700 mil passageiros por ano, seguido pela Itália, Espanha e França. Mas há um enorme potencial para desenvolver os cruzeiros, não apenas no Reino Unido, mas em toda a Europa.”
Em 2010 a Europa superou a barreira anual dos cinco milhões de passageiros de cruzeiro.
Procedentes de diferentes países, são geridos por membros da tripulação que falam várias lnguas. No Concordia, metade da tripulação, de 20 nacionalidades diferentes, tinha problemas de comunicaçao pois não dominava o inglês.
Fonte: Euronews
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