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Eike confirma interesse de grandes empresas por fatia de blocos da OGX

RIO - O empresário Eike Batista, controlador do Grupo EBX, confirmou que todas as grandes companhias de petróleo se mostraram interessadas em comprar parte dos ativos da OGX na Bacia de Campos.
A possibilidade aberta pela companhia é de um farm out (venda) de 20% dos sete blocos exploratórios que a companhia tem na Bacia de Campos. A expectativa que o fam out seja concluído daqui a 6 e 8 meses.
"Todas as grandes (estão interessadas). Todas os 'big boys', exceto o 'big problem'", brincou Batista, em alusão à BP, que enfrenta o problema do vazamento ocorrido no Golfo do México depois da explosão da plataforma de perfuração Deepwater Horizon, de propriedade da Transocean e operada pela petroleira britânica.
Batista reforçou que a meta da OGX é iniciar a produção no ano que vem, atingindo 20 mil barris diários, saltando para 730 mil barris por dia em 2014 e 1,380 milhão de barris por dia em 2019. Para tanto, a petroleira pretende investir R$ 4,2 bilhões até 2012 na campanha exploratória só no Estado do Rio de Janeiro.
O investimento é parte dos R$ 34,8 bilhões que o Grupo EBX espera investir até 2012 no Rio de Janeiro. O restante virá de R$ 6,1 bilhões nos portos do Sudeste e do Açu; R$ 9 bilhões em uma siderúrgica no Porto do Açu, no norte do Estado; R$ 15 bilhões em energia térmica, também no Açu; e outros R$ 500 milhões investidos em projetos na capital do Estado.
O empresário ressaltou que o volume de investimentos não inclui a possibilidade de que a OSX traga para o Rio o estaleiro que será construído em sociedade com a sul-coreana Hyundai.
Questionado sobre a definição do local para instalação do estaleiro, que servirá de base para construção das plataformas a serem usadas pela OGX, Eike ponderou que a principal questão é o licenciamento ambiental - que foi o principal entrave para que a empresa definisse a escolha por Santa Catarina - e evitou garantir que a unidade será de fato erguida no Porto do Açu.
"Eu obedeço às regras", limitou-se a dizer o empresário, confirmando que o projeto do estaleiro envolve investimentos de R$ 2 bilhões.
Entusiasmado com o lançamento da pedra fundamental para construção do Porto do Sudeste, empreendimento da LLX que demandará investimentos de R$ 1,8 bilhão para estruturar uma unidade capaz de embarcar até 50 milhões de toneladas de minério por ano, Batista chamou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiará o projeto com R$ 1,2 bilhão, de "melhor banco do mundo".
O empresário aproveitou ainda para rebater críticas de que tem se beneficiado das políticas do BNDES e ressaltou que qualquer empréstimo tomado junto ao banco de fomento tem que ser pago de volta. "Tem que pagar, senão a empresa quebra, como qualquer outra empresa", afirmou Batista.


Fonte Valor Online/Rafael Rosas


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