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Embarcação faz ressurgir indústria naval no País

“Este é um dia histórico para a indústria naval brasileira. O coração fica apertado. Daqui a pouco a porta do dique será aberta e o navio começará a flutuar”, declarou o presidente do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), Angelo Belellis, minutos antes do lançamento do primeiro navio ao mar. Num evento onde houve longo espaço para discursos, outras lideranças de peso deram as suas palavras. “Vemos um sonho se realizar. Agora, muitos trabalhadores não vão ter que seguir aquele poema lindíssimo de Patativa do Assaré (que conta a história das pessoas que saem da cidade natal para tentar a vida em lugares mais desenvolvidos)”, exclamou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Já o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, lembrou que o EAS foi “chamado de várias coisas” antes de se concretizar. Ele fez referência ao termo virtual, usado como forma de dizer que não poderia ser visto como prioridade para o Estado e o País por, na época, existir apenas no papel. “Transformamos o virtual em real, algo sólido como o galpão em que estamos, como o navio que foi construído”, enfatizou. Segundo o prefeito de Ipojuca, Pedro Serafim, a decisão de ressurgir com a indústria naval trouxe de volta milhares de empregos perdidos na década de 1980, quando estaleiros foram fechados em todo o Brasil. Atualmente, a Petrobras gasta R$ 2,5 bilhões com afretamento de navios.
Ressaltaram o valor simbólico do evento o ministro dos Transportes, Paulo Bastos, e o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha.

Fonte: Folha de Pernambuco/



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