O Espírito Santo vai leiloar 31 áreas de bacias petrolíferas em 27 de setembro. Desse total, 7 estão localizados em terra, 19 no mar, 4 no litoral capixaba e uma na bacia de Campos (divisa com o Rio de Janeiro). Essa é a 14ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que não incluía o Estado desde outubro de 2015. A expectativa é de que a oferta injete R$ 50 bilhões na economia nos próximos oito anos.
O lance mínimo para porções marítimas variam entre R$ 12 e R$ 16,7 milhões; de R$ 5,3 a R$ 18,3 milhões em blocos da bacia de Campos; e R$ 47,8 e R$ 173,5 mil na parte terrestre, que abrange os municípios de Conceição da Barra, Jaguaré, Linhares e São Mateus.
PUBLICIDADE
Segundo o diretor da ANP, Décio Oddone, serão 10 leilões até 2019. O momento é de grande transformação para a indústria do petróleo. O Espírito Santo é o 2° maior produtor de petróleo do Brasil será um dos maiores beneficiados com os resultados da atividade, em forma de royalties e participação especiais.
“Estamos vivendo uma retomada e a ANP, pela primeira vez, divulgou um calendário permanente de leilões que vai atrair investimentos. Nos imaginamos que o resultado gere mais de R$ 80 bilhões de dólares para o Brasil. Isso vai se refletir em arrecadação para o Estado, emprego e renda para a indústria”.
Ainda segundo o diretor, o objetivo é dinamizar a indústria de exploração e produção de petróleo em terra, atraindo e possibilitando que pequenas e médias empresas nacionais e internacionais possam participar desse processo. A parte terrestre da bacia do Espírito Santo é classificada como madura, (que já foi densamente explorada), com grande potencial. São 47 campos petrolíferos que só em abril de 2017, produziram 386.387 barris de petróleo por dia e R$ 11,57 milhões de metros cúbicos em gás natural.
O secretário estadual de desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, acredita que as ofertas em lotes de mar e terra, a partir da melhoria do ambiente de negócios tomadas pela ANP, criam uma boa expectativa de que os leilões tenham sucesso e se concretizem nos próximos anos, e significam geração de emprego e renda para as pessoas e trabalhadores do Estado.
“Também é oportunidade para as empresas prestadoras de serviço que tem qualificação e capacidade de serem fornecedoras do projeto, além da indústria naval e projetos portuários. Uma imensa cadeia produtiva que poderá ser beneficiada com a retomada dos investimentos de petróleo no Brasil e Espírito Santo”.
Fonte: ES Hoje